1/06/2007

ReVendo familiares

Acabamos de chegar da casa da tia Carmésia.
Passamos bons momentos ali comendo carne de sol com macaxeira e tapioca. Com um bom café, claro.
O melhor de tudo foi, no entanto, ver Mirinha recordar velhas histórias da família Ribeiro desde o tempo em que viviam em Tacima.
Lembranças de brincadeiras nas árvores, lagoas, cisternas. Crianças vivendo aventuras incríveis, com a liberdade que hoje está a cada dia mais rara.
Em vez de video game era pique-pega, correr, pular de galho em galho nas árvores, tomar banho de cuia, nadar, pique-esconde no mato.
Era tempo de contar histórias, rir dos erros uns dos outros, cobrar atitudes, matar saudades.
Foi uma conversa gostosa, divertida. Percebia-se a alegria dos velhos tempos, buscava-se na mente os micos e tudo era motivo para sorrisos.
Na casa simples a alegria passou bons momentos. Gerações se encontraram.
Tio Joaquim, mais de oitenta, cedeu sua cadeira de balanço para o Lucinho, com onze, se divertir com a novidade. Jeane, Meire e Mirinha lembraram das brincadeiras no terreno baldio ao lado da casa, com Lena agarrada no gravador ouvindo as músicas da época. Hoje, sentada ao lado, Lena se vira para lidar com as filhas Rafaela (14) e Maira (16). A segunda, já grávida, atropela em sua pressa o tempo certo da vida e perde a adolescência que as tias se orgulham de lembrar.
Novos tempos, velhos problemas.

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