4/28/2006
Toda regra tem sua exceção
Para fascinar o homem, via de regra, basta que as mulheres caprichem no visual.
4/27/2006
Além de meras palavras.
(texto publicado em 2002)
Não posso dizer que já tenha muita experiência de vida nem que esteja em uma idade provecta (avançada em anos), mas já conheci algumas pessoas que só tinham conversa!
Falavam horas a fio sobre suas conquistas, seus feitos, suas vitórias mas, na prática, não produziam nada.
Mesmo sendo adultos, pareciam crianças ou adolescentes buscando afirmação contando vantagem.
Antes de conhecer melhor tais pessoas é possível ficar até impressionado mesmo. Um pouco de convivência, no entanto, e fica claro que tudo não passa de ilusão, sonho. Falam muito e fazem pouco ou nada.
Vez por outra pode-se encontrar pessoas em posições de liderança com esse problema. Há muitos projetos, muitos planos e pouca realização.
A liderança é mais que meras palavras, é mais que discursos bem feitos. Deve ser capaz de tornar concreta a visão, motivando as pessoas a agir, a tomar posições, a ter atitudes corretas diante das questões da vida.
Trabalho tem a ver com ação, com fazer, produzir. Por mais simples que seja, há proveito em se trabalhar.
Ao contrário, quando se deixa de produzir para ficar contando vantagens o resultado é o empobrecimento.
São exemplos de pessoas que ficam só em palavras:
- Os saudosistas - estão imobilizados porque só pensam no passado. Não fazem nada porque "bons tempos eram aqueles"! Reclamam da modernidade, das mudanças, das novidades. Não percebem que as mudanças são inevitáveis e, atualmente, muito rápidas. Recusam-se a voltar a aprender.
- Os sonhadores - veja bem, não se trata de criticar as pessoas que sonham com novas conquistas. Líderes que não sonham tendem a se imobilizar. Refiro-me aos que vivem nas nuvens, com idéias tão mirabolantes quanto inexeqüíveis. Não fazem nada porque estão sempre buscando o impossível.
Nas duas situações a organização está sendo prejudicada. No caso de instituições eclesiásticas o prejuízo pode ser ainda mais grave, afinal, lida-se com aspectos transcendentais.
Cargos ou funções são assumidos para, após algum tempo, ficar claro que nada acontecerá. Temos os seguintes planos, faremos isto e aquilo e no final, nada!
Tais líderes costumam chegar com a vontade de mudar tudo, pois imaginam saber uma forma melhor e mais competente de conseguir melhores resultados. Nada do que foi feito até agora deve ser aproveitado, tudo precisa ser renovado.
Desmontam-se, assim, muitos projetos que vinham funcionando bem, ainda que com limitações. Instaura-se uma descontinuidade que trará mais prejuízos que lucros.
No meio de tantos e tão excelentes planos acabam por não produzir nada de útil por vários meses.
A sabedoria do verso indica que seria mais inteligente e lucrativo manter em funcionamento o que já está dando resultados - qualquer trabalho é melhor que meras palavras (promessas, sonhos etc.).
4/20/2006
Rotina
A rotina é a inimiga número um do casamento. Esta é uma afirmação freqüente em qualquer bate-papo sobre relacionamentos. Junte alguns casais em uma sala e logo haverá reclamação contra a mesmice do dia-a-dia.
E, cá entre nós, não há casal que não tenha passado por algum período mais árido, frio, rotineiro.
Essas fases são terríveis. Parece que o casal não está nem mais casado – são estranhos vivendo na mesma casa. Há quem fale até que, em muitos casos, já se estabeleceu um “divórcio invisível”.
Sair da armadilha da rotina exige determinação e disciplina. Na verdade, se você não agir, a tendência é que a vida seja levada pela rotina, pela repetição, pela acomodação e falta de criatividade.
Veja um dia típico e entenda porque a rotina pode levar a um esfriamento perigo do relacionamento.
De segunda a sexta você acorda 6h, acorda dos filhos, confere deveres e agendas, lancha correndo e sai apressado para não perder a hora às 7h. Após enfrentar o trânsito chega ao trabalho. Ao meio dia pega as crianças na escola e, no intervalo de 1h e 30m, almoça e já sai para levar as crianças para aulas de inglês ou outra coisa qualquer. Trabalha até as 7h e chega em casa por volta de 7h40m. Lancha, ajuda os filhos com os deveres, toma um banho e, entregue ao cansaço, não vê a hora de dormir. E há dias piores que este...
Nesse ritmo não sobra tempo para namorar, conversar, rir um com o outro. Só se trata de problemas e quase não há contato íntimo. Os dias vão passando e o casal fica cada vez mais distante.
Nesse clima de frieza e afastamento não há relacionamento que fique bem.
As baterias emocionais estão descarregadas e a tolerância aos erros ou dificuldades do cônjuge está esgotada. Qualquer coisa é motivo para brigas, troca de acusações, reclamações. Todo mundo fica impaciente, nervoso, irritado.
O interessante é que todo mundo reclama da rotina e da falta de criatividade, mas não faz nada de prático para mudar a situação. Parece esperar por uma mudança “milagrosa”, algo que caia do céu no colo do casal. Nada feito, não é assim que funciona!
A saída é simples, embora exija coragem e determinação.
Invista tempo e disposição para melhorar o clima no casamento. Volte a namorar – beijos, abraços, muita conversa, presentes, passeios, cinema, diversão.
Coragem para recomeçar a namorar mesmo que o clima ainda não esteja bom, coragem para buscar o contato e a intimidade mesmo cansados. Coragem para demonstrar carinho e interesse pelo outro mesmo se não estiver “sentindo vontade” naquela hora.
Determinação para buscar um resultado mesmo sem ver uma solução tão próxima. Determinação para não desistir, não abrir mão do direito de viver um casamento com qualidade, com alegria e satisfação mútua.
Mexa-se: marque logo uma saída para conversar, sem os filhos, preparando-se para uma noite de namoro e muito mais.
Deixe de lado o comodismo e aumente suas chances de ser feliz.