4/28/2006

Toda regra tem sua exceção

Há muitas formas de agradar o cônjuge.
Não faltam exemplos e dicas de como se tornar atraente, sensual, carinhoso.
Fala-se de roupas, atraindo o olhar. De perfumes, inebriando o olfato. De cremes, fazendo do contato com a pele um momento de prazer.
Para fascinar o homem, via de regra, basta que as mulheres caprichem no visual.
Cabelos, maquiagem, roupas que escondem mais que revelam são o caminho comprovado para uma conquista fácil.
As estratégias de conquista são bem visíveis no processo de paquera e namoro. A escolha das roupas e o cuidado com a apresentação pessoal se tornam arma essencial para ser bem sucedida.
Nos casamentos que vão seguindo bem o interesse em agradar ao cônjuge continua presente. Não foi substituído pela acomodação nem pela postura pouco inteligente de não há mais a necessidade de manter o nível do namoro.
Casal que se preza precisa estar ligado no que agrada o outro. Nem sempre as regras já estabelecidas são as melhores formas de envolver o cônjuge.
As características pessoais vão gerando formas não convencionais de ser, preferências bem diferentes da regra geral.
Diz uma regra - mulheres, caprichem na escolha de camisolas ou roupas de dormir, pois os homens adoram desnudá-las lenta e calmamente. Pode ser, mas há quem prefira a completa transparência, o baby doll curto e, em alguns casos, a completa nudez.
Nesses casos, pode ser que haja uma boa economia na compra de uma ou duas camisolas apenas para quando houver visitas. No mais, uma blusinha curta por cima do corpo já será excitante o suficiente.
Outra regra diz - homens, qualquer lembrancinha já é bastante. O importante é a lembrança.
É verdade. Muitas vezes os homens deixam de dar presentes por um longo tempo por não terem dinheiro suficiente para um presente caro, perfumes franceses, jóias ou óculos importados. Ficam presos à idéia errada de que as mulheres só apreciam presentes caros e acabam perdendo oportunidades de marcar pontos importantes.
Lógico ("apelo ao racional masculino") que haverá momentos em que a regra não se aplicará, quando será apropriado um presente mais caro, mais elaborado, que marque de forma especial. Fique atento e aprenda a distinguir tais momentos.
De toda forma, lidando com mulheres maravilhosas há sempre espaço para quebra de regras e, especialmente, da lógica. Querem ver algo que movimenta o interesse feminino e faz seus olhos brilharem intensamente?
Basta ir a uma festa chique e observar os arranjos de mesa. Há todo um movimento para garantir o seu. Vale tudo - etiquetar, ficar na mesa e não se afastar um minuto para não perdê-lo de vista, avisar a quem chegou depois que aquele arranjo já tem dono e, em casos mais graves, dar uma circulada para pegar algum que esteja dando sopa...
Uma forma certa de ganhar pontos com elas, em tais circunstâncias, é fazer a "guarda do troféu" e garantir que ninguém vai expropriá-lo.
Tais "lembrancinhas" valem mais que muitas jóias!!

4/27/2006

Além de meras palavras.

Lúcio César Menezes
(texto publicado em 2002)

Em todo trabalho há proveito, mas ficar só em palavras leva à pobreza. (Prov. 14:23)

Não posso dizer que já tenha muita experiência de vida nem que esteja em uma idade provecta (avançada em anos), mas já conheci algumas pessoas que só tinham conversa!
Falavam horas a fio sobre suas conquistas, seus feitos, suas vitórias mas, na prática, não produziam nada.
Mesmo sendo adultos, pareciam crianças ou adolescentes buscando afirmação contando vantagem.
Antes de conhecer melhor tais pessoas é possível ficar até impressionado mesmo. Um pouco de convivência, no entanto, e fica claro que tudo não passa de ilusão, sonho. Falam muito e fazem pouco ou nada.
Vez por outra pode-se encontrar pessoas em posições de liderança com esse problema. Há muitos projetos, muitos planos e pouca realização.
A liderança é mais que meras palavras, é mais que discursos bem feitos. Deve ser capaz de tornar concreta a visão, motivando as pessoas a agir, a tomar posições, a ter atitudes corretas diante das questões da vida.
Trabalho tem a ver com ação, com fazer, produzir. Por mais simples que seja, há proveito em se trabalhar.
Ao contrário, quando se deixa de produzir para ficar contando vantagens o resultado é o empobrecimento.
São exemplos de pessoas que ficam só em palavras:
  1. Os saudosistas - estão imobilizados porque só pensam no passado. Não fazem nada porque "bons tempos eram aqueles"! Reclamam da modernidade, das mudanças, das novidades. Não percebem que as mudanças são inevitáveis e, atualmente, muito rápidas. Recusam-se a voltar a aprender.
  2. Os sonhadores - veja bem, não se trata de criticar as pessoas que sonham com novas conquistas. Líderes que não sonham tendem a se imobilizar. Refiro-me aos que vivem nas nuvens, com idéias tão mirabolantes quanto inexeqüíveis. Não fazem nada porque estão sempre buscando o impossível.

Nas duas situações a organização está sendo prejudicada. No caso de instituições eclesiásticas o prejuízo pode ser ainda mais grave, afinal, lida-se com aspectos transcendentais.
Cargos ou funções são assumidos para, após algum tempo, ficar claro que nada acontecerá. Temos os seguintes planos, faremos isto e aquilo e no final, nada!
Tais líderes costumam chegar com a vontade de mudar tudo, pois imaginam saber uma forma melhor e mais competente de conseguir melhores resultados. Nada do que foi feito até agora deve ser aproveitado, tudo precisa ser renovado.
Desmontam-se, assim, muitos projetos que vinham funcionando bem, ainda que com limitações. Instaura-se uma descontinuidade que trará mais prejuízos que lucros.
No meio de tantos e tão excelentes planos acabam por não produzir nada de útil por vários meses.
A sabedoria do verso indica que seria mais inteligente e lucrativo manter em funcionamento o que já está dando resultados - qualquer trabalho é melhor que meras palavras (promessas, sonhos etc.).


4/20/2006

Rotina

A rotina é a inimiga número um do casamento. Esta é uma afirmação freqüente em qualquer bate-papo sobre relacionamentos. Junte alguns casais em uma sala e logo haverá reclamação contra a mesmice do dia-a-dia.
E, cá entre nós, não há casal que não tenha passado por algum período mais árido, frio, rotineiro.
Essas fases são terríveis. Parece que o casal não está nem mais casado – são estranhos vivendo na mesma casa. Há quem fale até que, em muitos casos, já se estabeleceu um “divórcio invisível”.
Sair da armadilha da rotina exige determinação e disciplina. Na verdade, se você não agir, a tendência é que a vida seja levada pela rotina, pela repetição, pela acomodação e falta de criatividade.
Veja um dia típico e entenda porque a rotina pode levar a um esfriamento perigo do relacionamento.
De segunda a sexta você acorda 6h, acorda dos filhos, confere deveres e agendas, lancha correndo e sai apressado para não perder a hora às 7h. Após enfrentar o trânsito chega ao trabalho. Ao meio dia pega as crianças na escola e, no intervalo de 1h e 30m, almoça e já sai para levar as crianças para aulas de inglês ou outra coisa qualquer. Trabalha até as 7h e chega em casa por volta de 7h40m. Lancha, ajuda os filhos com os deveres, toma um banho e, entregue ao cansaço, não vê a hora de dormir. E há dias piores que este...
Nesse ritmo não sobra tempo para namorar, conversar, rir um com o outro. Só se trata de problemas e quase não há contato íntimo. Os dias vão passando e o casal fica cada vez mais distante.
Nesse clima de frieza e afastamento não há relacionamento que fique bem.
As baterias emocionais estão descarregadas e a tolerância aos erros ou dificuldades do cônjuge está esgotada. Qualquer coisa é motivo para brigas, troca de acusações, reclamações. Todo mundo fica impaciente, nervoso, irritado.
O interessante é que todo mundo reclama da rotina e da falta de criatividade, mas não faz nada de prático para mudar a situação. Parece esperar por uma mudança “milagrosa”, algo que caia do céu no colo do casal. Nada feito, não é assim que funciona!
A saída é simples, embora exija coragem e determinação.
Invista tempo e disposição para melhorar o clima no casamento. Volte a namorar – beijos, abraços, muita conversa, presentes, passeios, cinema, diversão.
Coragem para recomeçar a namorar mesmo que o clima ainda não esteja bom, coragem para buscar o contato e a intimidade mesmo cansados. Coragem para demonstrar carinho e interesse pelo outro mesmo se não estiver “sentindo vontade” naquela hora.
Determinação para buscar um resultado mesmo sem ver uma solução tão próxima. Determinação para não desistir, não abrir mão do direito de viver um casamento com qualidade, com alegria e satisfação mútua.
Mexa-se: marque logo uma saída para conversar, sem os filhos, preparando-se para uma noite de namoro e muito mais.
Deixe de lado o comodismo e aumente suas chances de ser feliz.


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